Magic Works

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terça-feira, 12 de julho de 2011

Crítica/Comentário Por Frini Georgakopoulos 11.11.2005

O primeiro livro chama-se “Harry Potter e a Pedra Filosofal”. Ele não começa descrevendo magias e feitiços, mas um dia como outro qualquer para um Trouxa (pessoa que não possui mágica no sangue) comum que, aos poucos, vai se transformando em uma data muito especial para o mundo bruxo. O primeiro capítulo não descreve o herói da série, mas a casa de um casal Trouxa que simplesmente repudia tudo que não seja considerado “normal”. Já de cara, Rowling dá a dica que é justamente nesta casa, na casa dos Dursleys, que coisas nada normais vão acontecer.

Além de introduzir este casal - que será mais desenvolvido durante o livro, já que são os tios malvados de Harry – o conflito principal também é estabelecido. Bem no início do primeiro livro, Rowling conta como duas pessoas justas e boas foram mortas friamente pelo Lorde Voldemort, ou Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado, o mais terrível bruxo de todos os tempos. Como um livro infantil começa com um duplo homicídio? Pois é, mas o foco é direcionado ao sobrevivente: o bebê Harry Potter, que, sem saber como, fez com que os poderes de Voldemort desaparecessem e sofreu apenas uma cicatriz em forma de raio na testa. O grande herói da saga perde os pais no primeiro capítulo do primeiro livro e precisa lidar com a responsabilidade de seu “ato” desde o berço.

O diretor de Hogwarts, e amigo do casal falecido (Lílian e Thiago), Alvo Dumbledore, levou o bebê Harry para a casa dos tios, aqueles Trouxas do início do capítulo. Pode parecer sacrilégio colocar um bebê novinho na casa daquelas pessoas, mas não é que o moleque cresce com caráter e valores corretos? Tudo isso vem de sangue, já que os tios são sinistramente malas! Bem, continuando, dez anos de abuso psicológico e físico (até frigideira já voou no Harry) se passam até que Hagrid, um meio-gigante gente boa, vem buscar Harry para ir para Hogwarts. Somente aí que o garoto descobre que tudo que fazia quando estava zangado ou com medo era magia! Ele era um bruxo!

De um dia para o outro, Harry descobre não somente sobre a existência de um outro mundo, mas também sobre o seu papel nele. Ele é O Menino que Sobreviveu, o salvador do mundo bruxo, que o recebe de braços abertos. Obviamente que nem tudo são rosas e Harry logo fica sabendo sobre a mania de algumas famílias (como as deDraco Malfoy, “colega” de classe de Harry) se acharem superiores a outras só por não terem se misturado com Trouxas. Harry então encontra dois amigos que se tornarão inseparáveis: Rony e Hermione. Ele vem de uma família pobre e ela de uma família Trouxa, mas é a bruxa mais inteligente da idade dela! Os três ingressam em Hogwarts, onde os alunos são divididos em quatro Casas: Grifinória (onde ficam os corajosos), Sonserina (os ambiciosos), Lufa-Lufa (os esforçados) e Corvinal (os mais acadêmicos). O trio fica na Grifinória já que os alunos são escolhidos pelo Chapéu Seletor de acordo com suas personalidades. Já na Sonserina ficou Draco e o Professor de Poções, Severo Snape, ex-arquiinimigo do pai de Harry.

Durante o decorrer do ano, e do livro, o leitor se encontra em um universo praticamente paralelo ao nosso (ou seja, Trouxa) onde corujas trazem o correio e unicórnios não somente existem como são considerados sagrados. Harry não somente enfrenta perigos, mas descobre amizades verdadeiras como nunca havia tido. O protagonista não é o garoto bonito, inteligente e perfeito. Ele é o menino inseguro de si, mal nutrido e de família partida. Mas mesmo assim, mesmo com todas as dificuldades já enfrentadas e que ainda estão por vir, Harry tem caráter, tem boa índole e é apenas um garoto como qualquer outro, embora sua cicatriz diga o contrário. Isso conquista o leitor. Os personagens (principalmente Harry) são de fácil identificação com o leitor que está passando pela mesma idade ou lembra como foi ter onze anos.

A narrativa tem ótimo ritmo e detalhes o suficiente para enriquecer a história, mas não para deixá-la arrastada. A relação entre os personagens é complexa assim como seria entre pessoas fora da página e quando o final do primeiro livro chega, sabemos que isso tudo é apenas o início.

Livros da série são 7 dos 10 livros mais vendidos nos EUA

O jornal americano USA Today divulgou uma lista com os 150 maiores sucessos literários dos últimos 15 anos nos Estados Unidos e, como já seria de se esperar, a série Harry Potter fez história tomando para si 7 das 10 primeiras posições.

Novas Linguas

Depois do sucesso de Harrius Potter et Philosophi Lapis, a “Câmara Secreta” também foi traduzida para o latim, sob o nome Harrius Potter et Camera Secretorum. O tradutor do segundo livro também foi Peter Needham, que estudou clássicos em Eton. O livro é indicado para estudantes de latim praticarem com um livro que gostam.

A “Pedra Filosofal” também já foi traduzido para outros idiomas clássicos, como Grego Antigo e Galês.

Box com os 7 livros Harry Potter

O Box foi lançado pela Scholastic.
O Box também vem com marcadores da edição inglesa e sua caixa é ilustrada com cenas do trio fugindo de Gringotes.

Curiosidades:: Novas Capas

O Mugglenet noticiou que a Bloomsbury, editora inglesa de Harry Potter, está preparando novas capas para as edições econômicas (que não possuem capa dura) dos livros da série Potter. A intenção é apostar em uma próxima geração de fãs.
É o que afirma o site Bookseller.com:
“O apelo para a próxima geração de leitores que não cresceram com Harry Potter e que ainda não experimentaram a vida em Hogwarts.” 
O novo desenho foi criado por Webb and Webb Design Limited, com ilustrações de Clare Melinsky, na capa da frente, traseira e nas orelhas. Sobre este trabalho, a ilustradora comentou:

“Eu fiquei maravilhada e empolgada por ser solicitada a ilustrar as capas de tais livros, incrivelmente famosos – e sete deles!”

O lançamento ocorreu em 1 de novembro deste ano passao. 
Atualização: O TLC divulgou as sete capas novas em alta resolução! Você pode conferí-las em nossa galeria, clicando aqui.

Saiba sobre os audiobooks dos Primeiros Dois Livros da Série Harry Potter

A editora Rocco lutando para não perder o grande público da saga lança os seus dois primeiros livros e a Pedra Filosofal e,  e a Câmara Secreta em audiobook(audiolivros).
Ambos  narrados por Jorge Ribelo, trarz para muitos que não gostam ou não podem ler por alguma deficiência a oportunidade de ouvir os dois volumes.
Ambos também tem 8 discos.O volume um tem 8horas, e o volume 2 tem 10horas de duração.

Sobre o Livro Harry Potter e a Pedra Filosofal

O Conteúdo HP More termina uma completa e super simples explicação com resumos, dedicatórias, etc...  sobre o primeiro livro da série Harry Potter . Abaixo tem um pequeno exemplo do conteúdo da pág. em questão e aqui você poderá ver toda explicação completa.
(Harry Potter and the Philosopher’s Stone, 1997)
Autora: J. K. Rowling
Editora britânica: Bloomsbury
Editora americana: Scholastic
Editora brasileira: Rocco
Editora portuguesa: Presença
Data de publicação: Julho de 1997
Lançamento no Brasil: Abril de 2000
Páginas da edição britânica: 190
Páginas da edição brasileira: 263
Capítulos: 17
Tradução: Lia Wyler
Ilustradora: Mary GrandPré (EUA e Brasil)
Preço Edição Simples: R$ 26,60. Compre-o aqui.
Preço Edição Deluxe: $ 125,00. Compre-o aqui.
Notícias relacionadas: Todas as notí­cias do HP More relacionadas a este livro, você encontra aqui, e as mais antigas aqui.
Fórum: Breve Forúm HP More.
Continuação Completa aqui.

Lembrol Harry Potter e a Pedra Filosofal

Capítulo 17 Homem de Duas Caras

Harry saltou para a porta em chamas, mas Voldemort gritou:
AGARRE-O! – E, no instante seguinte, Harry sentiu a mão de Quirrell fechar-se em torno do seu pulso. E, ao mesmo tempo, uma dor fina como uma agulhada queimou sua cicatriz; parecia que sua cabeça ia se rachar em dois; ele berrou, lutando com todas as forças e, para sua surpresa, Quirrell largou-o. A dor em sua cabeça diminuiu, ele olhou alucinado à volta para ver onde fora Quirrell e o viu dobrar de dor, examinando os dedos, eles se enchiam de bolhas, diante dos seus olhos. [...] A cicatriz de Harry quase o cegava de dor, contudo ele via Quirrell urrar de agonia.
Mestre, não posso segurá-lo. Minhas mãos. Minhas mãos! – [...] arregalou os olhos, perplexo, para as palmas das mãos – elas pareciam queimadas, vermelhas, em carne viva.
Então mate-o, seu tolo, e acabe com isso! – guinchou Voldemort.
Quirrell levantou a mão para jogar uma praga letal, mas Harry, por instinto, esticou as mãos e agarrou a cara de Quirrell.
AAAAAI!
Quirrell saiu de cima dele, seu rosto se encheu de bolhas também, e então Harry entendeu: Quirrell não podia tocar sua pele, sem sofrer dores terríveis – sua única chance era dominar Quirrell, causar-lhe dor suficiente para impedi-lo de lançar feitiços.
Harry ficou de pé de um salto, agarrou Quirrell pelo braço e segurou-o com toda a força que pôde. Quirrell berrou e tentou se desvencilhar – a dor na cabeça de Harry estava aumentando – ele não conseguia enxergar – ouvia os gritos terríveis de Quirrell e os berros de Voldemort “MATE-O! MATE-O!” e outras vozes, talvez dentro de sua própria cabeça, chamando “Harry! Harry!”
Sentiu o braço de Quirrell desprender-se com força de sua mão, teve certeza de que tudo estava perdido e mergulhou na escuridão, cada vez mais profunda.
Imagens Relacionadas do filme: